segunda-feira, 30 de julho de 2012

O Nome da Paz


"Uma das profecias de Isaías acerca do Messias assim O identifica: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim” (Is 9:6,7b). 

Jesus é o Príncipe da paz, que veio para derrubar todo muro de separação e reconciliar o homem com Deus, Deus com o homem, o homem com o homem e este consigo mesmo. Depois de estar por três anos e meio com os Seus discípulos, na noite em que foi traído, e a apenas horas da Sua morte expiatória, Ele fez o seu testamento:
* Seu espírito entregou ao Pai;
* Seu corpo foi entregue a José de Arimatéia para ter um sepultamento decente;
* Suas vestes passaram às mãos dos soldados;
* Sua mãe Ele confiou ao cuidado de João.
Mas qual a parte que tocaria no testamento aos Seus discípulos, que tudo deixaram para segui-lo? Não tinha bens materiais, nem propriedades, nem prata ou ouro, mas deixou-lhes o que era infinitamente melhor: Sua paz. Naquela noite de despedida Ele estava dizendo: “Vou deixar-vos dentro de poucas horas. Minha presença física partirá. Todavia dou-lhes o melhor legado: minha paz, como eterna possessão. Dou-lhes tranqüilidade de alma, felicidade ininterrupta de mente, amizade eternal com Deus, como Eu desfruto. Dou-lhes esta bênção como meu último e melhor legado, que será garantido por minha morte.”
Como um Pai que no leito da morte dá porções aos filhos, Jesus lhes deu Sua paz no momento da despedida. E que porção digna e rica!
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14:27).
Jesus deixou a Sua paz com os discípulos. Esta é uma declaração e publicação da paz que Ele faria pelo seu sangue, como está escrito: “E, havendo por Ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus” (Cl 1:20).
O caminho da paz passa, portanto, pela cruz. Ao morreu pelos nossos pecados, Jesus lidando com a causa de nossas paredes de separação e abrindo o caminho da reconciliação em todos os níveis. Ele mesmo era o caminho para a a nossa paz.
“Minha paz vos dou!”
Aquela paz que só Eu posso transmitir. Paz, que Eu sou.
“Não como o mundo a dá”
* Não a falsa paz das coisas perseguidas normalmente pelos homens: prazer, fama e riqueza. Estas coisas geram preocupação, ansiedade e remorso. Elas não satisfazem os desejos da alma imortal, nem são capazes de alcançar aquela paz pela qual o eu mais profundo suspira.
• Não a paz como os homens do mundo dão. Eles se cumprimentam com palavras e gestos de paz, porém são palavras vazias; professam amizade, dão apertos de mão, beijos e abraços que não traduzem paz, porquanto são meramente formais, freqüentemente insinceros.
• Não como os sistemas de filosofia e falsas religiões dão. Eles professam a paz, mas ela não é real. Tais sistemas filosóficos e religiões não passam de falsos paliativos. Não tranqüilizam a voz da consciência culpada; não removem o pecado, origem da ausência da paz; não reconciliam o espírito com Deus.
Minha paz é tal que satisfará todos os anseios da vossa alma; silenciará os alarmes da consciência. Permanecerá sempre, mesmo em meio a todas as mudanças e tempestades. Não vos deixará nem na hora da vossa morte, porque sou Eu mesmo, o Príncipe da Paz, Quem vo-la dá - a minha paz. E por que só agora vo-la prometo? Porque estou a caminho da morte que vos garantirá a redenção do pecado e suas maléficas conseqüências.

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